Esterilização
Sempre surgem dúvidas na hora de embalar os instrumentos que vão ser esterilizados na autoclave, então trouxemos algumas dicas!
-Sele o rolo de papel grau cirúrgico de modo que os pacotes formados fiquem sempre na longitudinal e nunca na transversal. Dessa forma, as bordas de selagem mais longas serão as originais de fábrica. Elas são mais fortes e a abertura para uso será ao longo das fibras do papel, o que é melhor também.
- No momento da selagem, estique a extremidade a ser selada. Dessa forma, você evita a formação de rugas. Isso vale tanto para o tubular quanto para os envelopes.
-Compre a Embalagem Tubular na largura que você mais utilizar. Assim você só precisa cortar e selar. Nada de fazer “patchwork” com a sua embalagem tubular. Porque você perde o indicador químico impresso no papel e induz tensão nas selagens o que torna o pacote mais propenso a abrir.
-Deixe a embalagem cortada e selada na medida que você usa. Por exemplo, se você utiliza a largura 10 cm e faz o pacote com 25 cm, deixe vários pacotes cortados com 25 cm e previamente selado de um dos lados, como se fosse um envelope. Depois é só você colocar os instrumentos e finalizar, selando do outro lado.
-Deixe uma aba para anotar as informações do pacote. É importante que tenha pelo menos uns 3 cm. Essa mesma aba deve ser utilizada para abrir o pacote de maneira asséptica. Escreva na aba do pacote com uma caneta permanente atóxica para plástico. Coloque no mínimo: a data da esterilização, a identificação da autoclave /ciclo e da pessoa que processou o pacote.
-Os pacotes não devem ficar apertados. Por isso, deixe espaço suficiente. Isso evita a formação de rugas na área de selagem e evita a abertura dos pacotes durante a esterilização na autoclave.
-Se você for esterilizar algum instrumento articulado, esterilize com as pontas abertas e se possível utilize um separador próprio ou gaze.
-É fundamental que cada pacote tenha o seu indicador de processo. Isso evita o uso de um pacote não processado, isto é que não tenha sido autoclavado.
Fonte: Blog Biossegurança Cristófoli.